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Aumento de até 64% na conta de luz faz com que mais brasileiros busquem a energia solar.

Recentemente o Brasil atingiu a marca de 1 milhão de pequenas unidades de geração de energia solar instaladas em telhados, terrenos abertos e até mesmo em fachadas de edifícios.


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Essa significativa procura por fontes alternativas de geração de energia elétrica tem, como aliadas questões éticas, ambientais, sociais... Para os Brasileiras existe também uma aliada inesperada: A Alta na conta de luz!


A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou nesta semana (21/06/2022) um novo reajuste nos valores das bandeiras tarifárias. A maior alta será de 63,7%, no valor da bandeira de patamar vermelho 1. O patamar vermelho 2 aumentará 3,2%. Já a bandeira amarela vai subir 59,5%, enquanto a verde seguirá sem cobrança. Os valores entram em vigor em 1º de julho, e valem até meados de 2023.


As bandeiras tarifárias são uma cobrança de taxa extra, adicionadas às contas de luz, indicando aumento no custo de produção de energia no país.



Entenda o aumento

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Bandeira verde: sem cobrança adicional;

Bandeira amarela: de R$ 1,874 para R$ 2,989 por megawatt-hora (MWh) no mês - (+ 59,5%);

Bandeira vermelha patamar 1: de R$ 3,971 para R$ 6,500 por megawatt-hora (MWh) no mês - (+ 63,7%);

Bandeira vermelha patamar 2: de R$ 9,492 para R$ 9,795 por megawatt-hora (MWh) no mês- (+3,2%).



Os valores aprovados foram maiores do que os colocados em consulta pública. Segundo os aumentos propostos, a bandeira amarela teria um adicional de 56% na taxa, a vermelha 1 de 57%, e a vermelha 2 foi estimada com redução de 2% na ocasião.


Vale lembrar que é prevista uma revisão dos valores das bandeiras, o que acontece anualmente, normalmente na metade do ano.


Criada durante a crise energética do ano passado (2021), a conhecida bandeira "escassez hídrica" foi uma medida excepcional e temporária. Vigorou de setembro de 2021 a 15 de abril deste ano, data a partir da qual foi extinta.



Sem cobrança extra... Por enquanto.


A bandeira verde está em vigor desde 16 de abril, está em vigor a bandeira verde, até o momento sem cobrança extra aplicada à conta de luz. Esse momento de serenidade vai durar somente até o fim do ano, devido à recuperação dos reservatórios das hidrelétricas.


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Porém, a cobrança pode voltar a partir de 2023, a depender do custo para produção de energia. Para quem quiser acompanhar em tempo real, a Aneel divulga mensalmente qual a bandeira tarifária em vigor.



Êxodo elétrico?


Uma pesquisa realizada pela fintech local de energia solar Meu Financiamento Solar (MFS), com base em dados da Aneel, revelou que 77,7% dos painéis solares fotovoltaicos do país estão instalados em residências, 12,3% em empresas e 7,7% no setor agrícola.


Trata-se de um indicativo de que a energia solar está ficando cada vez mais acessível e e se tornando parte constante da vida cotidiana dos brasileiros.


A geração distribuída é um fenômeno recente no Brasil. O primeiro sistema foi instalado em 2008 e agora são 11 GW gerados por painéis solares em residências e empresas ou em terras agrícolas, com mais de 1,2 milhão de consumidores beneficiados.


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Ao conversar diretamente com Eliézio Gomes, consultor técnico trabalhando em parceria com a Suniens Energia Solar, podemos ver na prática um recorte de como a mentalidade das famílias brasileiras já tem mudado, para identificar e aproveitar as oportunidades que a Energia Solar proporciona.


Com a conta de luz chegando cada vez mais alta, a população brasileira passou a investir em Sistema de Energia Solar Fotovoltaica (Gerador Solar), para reduzir custos na fatura de Energia Elétrica. Alguns já conseguem até vender o excedente!


"Bom lembrar que só estará isento de impostos até 2045, quem instalar seu Gerador Solar até final desse ano." Ressaltou o consultor.

Não existem dúvidas de que estamos vivendo um momento decisivo na história da geração de energia elétrica no Brasil e os indicadores apontam uma grande movimentação em direção à popularização de Geração de Energia Elétrica Solar Fotovoltáica.


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Texto de Elise Gomes


Story Source:

Materials provided by UNEP Division of Technology Industry and Economics. Note: Content may be edited for style and length.

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